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Bem vind@ a página de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL), Advogado pós-graduado em Direito Público, Artista Visual, Arquiteto da própria vida, que tem a missão de oferecer serviços jurídicos experientes, consultoria, defesa, acompanhamento processual com conhecimento de excelência, criatividade, segurança e eficiência.
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sexta-feira, 3 de abril de 2015

BRASÍLIA 55 ANOS DE BRAS-ILHAS

Muitos mencionam Brasília como o centro da corrupção do país e os brasilienses se sentem ofendidos com justa razão, pois Brasília-cidade, que é a capital do país, não é o Distrito Federal, que é um tipo de estado do pais. Aliás, Brasília é uma cidade cercada por outras vinte e nove (29) CIDADES SATÉLITES MUNICIPAIS, embora alguns habitantes das cidades satélites teimem em dizer que moram em Brasília-CIDADE por razões de proximidade com o poder econômico e político, mesmo sabendo que moram em Brasília-ESTADO-DF, que é a capital do Brasil, por ser chic, talvez! Assim, quem mora na cidade satélite de Taguatinga não mora na cidade de Brasília-DF, mas mora em Taguatinga-DF, e assim sucessivamente; Planaltina-DF, Ceilândia-DF, Sobradinho-DF, Guará-DF, Brazlândia-DF, etc..   





Brasília 55 Anos de Bras-Ilhas por Ton MarMel


Então, cada um dos 26 estados, o Distrito Federal e todos os 5.564 municípios brasileiros possuem em si um pouco Brasília, e mais de 201 milhões de habitantes estão representados em Brasília que completa 55 anos de vida. 

Fotos da maquete de escultura do QUADRADINHO mais famoso do Brasil (como é conhecido o Mapa do DF)


Curiosamente, “aos 55 anos, o arquiteto e urbanista Lucio Costa inventou uma cidade. Por coincidência, a invenção faz agora, dia 21 de abril, também 55 anos. A vida de Juscelino Kubitschek, o construtor, e de Lucio Costa, o inventor, se entrelaçaram três vezes no tempo e no espaço. 

A primeira: ambos nasceram no mesmo ano: 1902. A segunda foi em 1924. O jovem Lucio foi comissionado pela Sociedade Brasileira de Belas Artes para estudar e fazer levantamentos da arquitetura da cidade de Diamantina. Muito atento, Lucio confessou que, ao visitar, estudar e fazer algumas aquarelas da terra natal de JK, caiu em cheio no passado no sentido mais despojado e puro. Um passado que ele ignorava. “Diamantina foi uma revelação!” 

Será que, naquela época, Lucio Costa sabia alguma coisa de Juscelino? Será que eles, ainda com 24 anos, se encontraram pelas ruas centenárias de Diamantina? Talvez sim, talvez não. Mas Diamantina o marcou profundamente. Tanto que Lucio deixou registrado: “Mal sabia que, 30 anos depois, eu iria projetar nossa capital para um rapaz da minha idade nascido ali”.

O terceiro entrelaçamento de vida veio, em 1956, quando JK assumiu a Presidência da República. Mais estreitamente a partir de 1957, quando Lucio Costa ganhou o concurso para a construção de Brasília. E aí o entrelaçamento se eternizou em colaborações, sonhos, cobranças, parcerias, invenções, cumplicidades, utopias e realidade. Nasceu Brasília, a nova apital do Brasil.

Há 113 anos, em 27 de fevereiro de 1902, nascia o inventor de Brasília. Aos 55 anos, idade que Brasília completa agora, Lucio Costa teve as bênçãos de dois personagens de primeira grandeza para realização de seu sonho: JK e Israel Pinheiro. Assim, sob a proteção das duas referências e acompanhado sempre pelo fiel escudeiro, Augusto Guimarães, Lucio ganhou o mais importante cúmplice e parceiro: Oscar Niemeyer. 


A parceria entre eles era mais antiga. Vinha de 1935, quando Oscar, com 28 anos, começou a estagiar no escritório de Lucio Costa. Em 1936, quando o escritório de Lucio foi convidado pelo governo Getulio Vargas para ocupar o espaço do Morro do Castelo, no Rio, com a construção do Ministério da Educação e Saúde, um grupo de profissionais, por circunstâncias diferentes, se debruçaram no projeto. O grupo era formado por Lucio Costa, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Ernani Vasconcellos e Oscar Niemeyer.

Novos projetos vieram, como o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, em 1939. E assim, Lucio e Oscar foram construindo uma parceria de gênios até culminar com a construção da nova capital. Um concebeu o urbanismo, inovou com as superquadras, determinou a volumetria espacial da cidade e plantou os espaços verdes entre os prédios a serem edificados para dar origem à cidade parque. 

O outro traduziu toda a força e a originalidade do projeto vitorioso na beleza de prédios, palácios e monumentos. Um sabia que podia contar com a excepcional qualidade profissional do outro. E vice-versa. Da parceria, só podia dar no que deu. Nasceu a cidade linda, ousada, esparramada, generosa, fotografada e filmada. Tanto que Brasília, ainda jovem — aos 27 anos, no governo José Aparecido de Oliveira — conseguiu da Unesco a chancela de Patrimônio Cultural da Humanidade.

E, nessa caminhada, fortalecida após março 1957 pela escolha do projeto vencedor do concurso e início da construção, Lucio Costa e Oscar Niemeyer colecionaram muitos outros parceiros, colaboradores e cúmplices: Israel Pinheiro, Joaquim Cardoso, Augusto Guimarães Filho, Roberto Burle Marx, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Ernesto Silva, Bruno Giorgi, Marianne Peretti, Maria Elisa Costa, Carlos Magalhães da Silveira, Fernando Andrade e tantos outros. Alguns estão aí vivos para contar histórias e rememorar um tempo difícil mas regado por muita criatividade, perseverança e compromissos.

Nós, meros mortais brasilienses e brasileiros, apaixonados pelas obras de Lucio e Oscar que encantam o Brasil e o mundo, pedimos licença para entrar, como admiradores e parceiros, na caminhada de sucesso. Nossos corações também são cúmplices na contemplação e no olhar. A bênção, Lucio Costa!” (Silvestre Gorgulho. Correio Braziliense. 27.2.2015).







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