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Quem é Ton MarMel?

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Brasília, DF, Brazil
Bem-vind@ à página de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL), advogado pós-graduado em Direito Público, artista visual, arquiteto da própria vida que tem a missão de oferecer serviços jurídicos experientes, consultoria, defesa, acompanhamento processual com conhecimento de excelência, criatividade, segurança e eficiência. Curriculo oficial na plataforma Lattes - CNPQ, governo do Brasil, https://lattes.cnpq.br/0798690696791139
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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Mente Que Nem Sente. Pessoa que Engana-se e Engana. Transtorno da Personalidade Paranóide (TPP).

 

A pessoa que engana pode ser descrita como enganadora, embaidora, charlatã, ardilosa, astuciosa, fraudulenta, hipócrita, mentirosa, mitomaníaca, entre outros. 

 

 


 

 

A mitomania é um transtorno que se caracteriza por uma compulsão pela mentira. O tratamento principal é a psicoterapia, que ajuda o paciente a identificar a doença e a expressar os aspectos da sua vida que o levam a mentir.

 

A pessoa com transtorno de personalidade paranóide suspeita que os outros estão planejando enganá-la ou prejudicá-la. Ela insiste em manter suas suspeitas e pensamentos, mesmo que não tenha nenhuma ou pouca evidência. 

 

 

Paranóide é um termo que se refere ao Transtorno de Personalidade Paranóide (TPP), um problema de saúde mental que se caracteriza por um padrão de desconfiança e suspeita injustificada dos outros: 

 

 

  • Os pacientes com TPP suspeitam que os outros estão planejando explorar, enganar ou prejudicá-los. 

 

  Eles têm a sensação de que as outras pessoas estão tentando manipulá-los de alguma forma. 

 

  Eles insistem em manter suas suspeitas e pensamentos, mesmo que haja poucas ou nenhuma evidência. 

 

  Eles costumam distorcer a realidade, principalmente em relação aos outros. 

  •  

O TPP geralmente se manifesta no início da fase adulta. Alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do TPP são:

  • Predisposição genética
  • Experiências traumáticas na infância, como abuso emocional ou físico 
  •  

Para ser diagnosticado com TPP, o paciente deve apresentar, no mínimo, quatro dos seguintes critérios:

  • Suspeitar sem fundamento suficiente de estar sendo explorado, maltratado ou enganado
  • Preocupar-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas
  • Relutar em confiar nos outros
  • Interpretar significados ocultos em observações ou acontecimentos benignos
  • Guardar rancores persistentes
  • Elogios frequentemente são mal interpretados 

 

 Transtornos de personalidade paranóide são caracterizados por um padrão generalizado de desconfiança e suspeita injustificadas dos outros que envolve interpretar seus motivos como maliciosos. O diagnóstico é por critérios clínicos. O tratamento é feito com terapia cognitivo-comportamental e, às vezes, medicamentos.

 

Transtornos de personalidade paranóide são caracterizados por um padrão generalizado de desconfiança e suspeita injustificadas dos outros que envolve interpretar seus motivos como maliciosos. O diagnóstico é por critérios clínicos. O tratamento é feito com terapia cognitivo-comportamental e, às vezes, medicamentos.

 

Pacientes com transtorno de personalidade paranóide desconfiam dos outros e supõem que os outros pretendem prejudicá-los ou enganá-los, mesmo quando eles não têm justificativa suficiente para esses sentimentos.

 

Estima-se que a mediana da prevalência seja de 3,2%, mas pode chegar a 4,4%. Acredita-se que seja mais comum entre os homens.

 

Há algumas evidências de maior prevalência em famílias. Algumas evidências sugerem uma ligação entre esse transtorno e abuso emocional e/ou físico e vitimização durante a infância.

 

Comorbidades são comuns. O transtorno de personalidade paranóide raramente é o único diagnóstico. As comorbidades comuns são os transtornos do pensamento (p. ex., esquizofrenia), transtornos da ansiedade (p. ex., fobia social [transtorno da ansiedade social]), transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de álcool, e outros transtornos da personalidade (p. ex., transtorno da personalidade borderline).

 

Referências gerais

 

  1. 1. Grant BF, Hasin DS, Stinson FS, et al: Prevalence, correlates, and disability of personality disorders in the United States: Results from the national epidemiologic survey on alcohol and related conditions. J Clin Psychiatry 65(7):948-958, 2004. doi: 10.4088/jcp. v65n0711
  2.  
  3. 2. Morgan TA, Zimmerman M: Epidemiology of personality disorders. In Handbook of Personality Disorders: Theory, Research, and Treatment. 2nd ed, edited by WJ Livesley, R Larstone, New York, NY: The Guilford Press, 2018, pp. 173-196.
  4.  

Sinais e sintomas do transtorno de personalidade paranóide

 

Pacientes com transtorno de personalidade paranóide suspeitam que os outros estão planejando explorar, enganar ou prejudicá-los. Eles acham que podem ser atacados a qualquer momento e sem nenhuma razão. Embora haja nenhuma ou poucas evidências, eles insistem em manter suas suspeitas e pensamentos.

 

Muitas vezes, esses pacientes acham que os outros os prejudicaram de modo significativo e irreversível. Eles são hipervigilantes quanto a potenciais insultos, ofensas, ameaças e deslealdade e procuram significados ocultos em observações e ações. Eles examinam atentamente nos outros evidências para dar suporte às suas suspeitas. Por exemplo, eles podem interpretar mal uma oferta de ajuda como uma implicação de que eles são incapazes de fazer a tarefa por conta própria. Se eles acham que foram insultados ou prejudicados de alguma forma, eles não perdoam a pessoa que os prejudicou. Eles tendem a contra-atacar ou ficam irritados em resposta a essas ofensas percebidas. Como eles desconfiam dos outros, eles sentem uma necessidade de serem autônomos e estar no controle.

 

Esses pacientes hesitam em confiar ou desenvolver relacionamentos íntimos com os outros porque temem que as informações possam ser utilizadas contra eles. Eles duvidam da lealdade de amigos e da fidelidade de cônjuges ou parceiros. Eles podem ser extremamente ciumentos e podem questionar constantemente as atividades e os motivos de seus cônjuges ou parceiros em um esforço para justificar seu ciúme.

 

Pacientes com transtorno de personalidade paranóide geralmente têm dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Quando os outros respondem negativamente a eles, eles tomam essas respostas como confirmação de suas suspeitas iniciais.

 

Diagnóstico do transtorno de personalidade paranóide

 

  • Critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição, Texto Revisado (DSM-5-TR)
  •  

Para o diagnóstico do transtorno de personalidade paranóide (1), os pacientes devem ter

 

  • Desconfiança e suspeita persistentes sobre os outros
  •  

Essa desconfiança e suspeita são demonstradas pela presença de ≥ 4 dos seguintes:

 

  • Suspeita injustificada de que outras pessoas estão explorando, prejudicando ou enganando-os
  • Preocupação com dúvidas injustificadas sobre a confiabilidade de seus amigos e colegas de trabalho
  • Relutância em confiar nos outros, temendo que as informações sejam utilizadas contra eles
  • Interpretação errônea das observações ou eventos benignos como tendo um significado oculto depreciador, hostil ou ameaçador
  • Reter rancores por insultos, injúrias ou ofensas
  • Propensão a achar que seu caráter ou reputação foi atacado e rapidez para reagir com raiva ou para contra-atacar
  • Suspeitas injustificadas e recorrentes de que o cônjuge ou parceiro é infiel
  •  

Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.

 

Diagnóstico diferencial

 

Os médicos geralmente podem distinguir transtorno de personalidade paranóide de outros transtornos de personalidade pela abrangência da sua paranoia em relação aos outros (p. ex., ao contrário da paranoia mais transitória da personalidade borderline) e pela característica fundamental de cada transtorno:

 

  • Transtorno da personalidade esquizóide: desinteresse (em oposição à desconfiança do transtorno paranoico)
  • Transtorno da personalidade esquizotípica: ideias, fala e comportamento excêntricos
  • Transtorno da personalidade borderline: dependência
  • Transtorno de personalidade narcisista: grandiosidade
  • Transtorno da personalidade antissocial: exploração
  • Transtorno da personalidade esquiva: medo da rejeição
  •  

O transtorno de personalidade paranóide pode ser distinguido do transtorno delirante (tipo persecutório), esquizofrenia e transtorno depressivo ou bipolar com características psicóticas porque, nesses transtornos, os episódios de sintomas psicóticos (p. ex., delírios, alucinações) são proeminentes.

 

Referência sobre diagnóstico

 

  1. 1. American Psychiatric Association: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição, Texto Revisado (DSM-5-TR). Washington, DC, American Psychiatric Association, 2022, pp 737-741.
  2.  

Tratamento de transtorno de personalidade paranoide

 

  • Terapia cognitivo-comportamental
  • Às vezes, medicamentos
  •  

Os princípios gerais para o tratamento do transtorno de personalidade paranóide são os mesmo que aos de todos os transtornos de personalidade.

 

Nenhum tratamento provou ser eficaz para o transtorno de personalidade paranóide.

 

O alto nível geral de suspeita e desconfiança nos pacientes dificulta o estabelecimento de vínculo. Expressar o reconhecimento de alguma validade em pacientes desconfiados pode facilitar uma aliança entre o paciente e o médico. Essa aliança pode então permitir que os pacientes participem da terapia cognitivo-comportamental ou estejam dispostos a tomar quaisquer medicamentos (p. ex., antidepressivos, antipsicóticos atípicos) prescritos para tratar sintomas específicos. Antipsicóticos atípicos (2ª geração) podem ajudar a diminuir a ansiedade (1) embora nenhum estudo controlado por placebo tenha estabelecido eficácia.

 

Referência sobre o tratamento

 

  1. 1. Birkeland SF: Psychopharmacological treatment and course in paranoid personality disorder: A case series. Int Clin Psychopharmacol 28(5):283-285, 2013. doi: 10.1097/YIC.0b013e328363f676

 .

.

 

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domingo, 16 de junho de 2024

EFEITO DUNNING-KRUGER E FALTA DE PERCEPÇÃO DE ERROS

 O efeito Dunning-Kruger: "Pessoas com baixa classificação chegam a conclusões erradas e falham nas decisões, mas não conseguem perceber seus erros devido à sua baixa classificação".

 

 

EFEITO DUNNING-KRUGER E FALTA DE PERCEPÇÃO DE ERROS

 

O efeito Dunning-Kruger é o viés cognitivo pelo qual pessoas com baixa habilidade em uma tarefa superestimam sua habilidade. Alguns pesquisadores também incluem em sua definição o efeito oposto para as pessoas de alto desempenho: sua tendência a subestimar suas habilidades.

 

Não compreender os erros leva a acreditar em si mesmo e, portanto, a aumentar a autoconfiança e a consciência da própria superioridade. Portanto, o efeito Dunning-Kruger é um paradoxo psicológico que todos nós encontramos muitas vezes nas nossas vidas: as pessoas menos competentes consideram-se profissionais e as pessoas mais competentes tendem a duvidar de si mesmas e das suas capacidades.

 

O ponto de partida da investigação de Dunning e Kruger tem base nas famosas declarações de Charles Darwin:

 

"É mais provável que a ignorância ganhe confiança do que o conhecimento".

 

E investigação de Bertran Russell:

 

"Uma das qualidades desagradáveis do nosso tempo é que aqueles que têm confiança são estúpidos, e aqueles que têm imaginação e compreensão são cheios de dúvidas e indecisão. "

 

 

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EFEITO DUNNING-KRUGER E FALTA DE PERCEPÇÃO DE ERROS

 

O efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo que se manifesta quando indivíduos com habilidades ou conhecimentos limitados em uma determinada área tendem a superestimar sua competência nessa área. Em outras palavras, as pessoas que sabem pouco sobre algo tendem a acreditar erroneamente que sabem muito mais do que realmente sabem. Esse fenômeno foi identificado pelos psicólogos David Dunning e Justin Kruger em um estudo seminal publicado em 1999.

 

 

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EFEITO DUNNING-KRUGER E FALTA DE PERCEPÇÃO DE ERROS

 

Quais são as consequências do efeito Dunning-Kruger?

 

As consequências do efeito Dunning-Kruger podem ser variadas e significativas. Aqui estão algumas das principais:

 

 

1. Subestimação das próprias limitações

 

Indivíduos afetados pelo efeito Dunning-Kruger podem não perceber suas próprias deficiências ou limitações em uma determinada área. Isso pode levá-los a cometer erros graves ou tomar decisões inadequadas, já que não reconhecem a extensão de sua falta de conhecimento ou habilidade.

 

 

2. Falta de crescimento e desenvolvimento

 

Aqueles que superestimam sua competência podem sentir que não precisam buscar mais conhecimento ou aprimoramento, já que acreditam erroneamente que já dominam o assunto. Isso pode levar a uma estagnação profissional e pessoal, já que não estão abertos a aprender com os outros ou a se aprofundar em áreas onde têm deficiências.

 

 

3. Problemas de comunicação e colaboração

 

Quando alguém está convencido de sua própria competência, mesmo que essa convicção seja infundada, pode ser difícil para eles aceitar críticas ou conselhos dos outros. Isso pode prejudicar a comunicação e a colaboração em ambientes de trabalho ou em projetos de equipe, já que eles podem resistir a sugestões de melhoria ou se recusar a reconhecer erros.

 

 

4. Risco de tomada de decisão falha

 

Indivíduos que superestimam sua competência podem se sentir confiantes demais ao tomar decisões importantes, sem considerar adequadamente todas as informações disponíveis ou consultar especialistas. Isso pode levar a resultados desastrosos, especialmente em situações onde precisam lidar com consequências sérias de suas ações.

 

 

5. Autoconhecimento prejudicado

 

O efeito Dunning-Kruger pode distorcer a percepção que as pessoas têm de si mesmas e de suas habilidades. Isso pode dificultar a construção de uma autoimagem precisa e realista, o que é fundamental para o crescimento pessoal e profissional.

 

 

 

O efeito Dunning-Kruger pode ter um impacto significativo no comportamento, nas decisões e nas interações das pessoas, muitas vezes levando a resultados negativos. Reconhecer sua existência e aprender a lidar com ele pode ajudar a mitigar essas consequências e promover um desenvolvimento mais saudável e equilibrado.

 

 

Como identificar e evitar o Dunning-Kruger?

 

Identificar e evitar o efeito Dunning-Kruger pode ser desafiador, mas não é impossível. Aqui estão algumas estratégias ampliadas para ajudá-lo a reconhecê-lo em si mesmo e a evitar suas armadilhas:

 

 

1. Autoconsciência

 

Desenvolver autoconsciência é fundamental para combater o efeito Dunning-Kruger. Não apenas significa reconhecer suas habilidades e conhecimentos, mas também estar aberto a questioná-los regularmente. Pergunte-se não apenas se você entende um tópico, mas se o compreende completamente. Esteja preparado para olhar para suas próprias lacunas de conhecimento e aceitar críticas construtivas. Buscar feedback de fontes confiáveis, que oferecem opiniões honestas e imparciais, pode fornecer uma visão mais objetiva de suas habilidades e competências.

 

 

2. Eduque-se

 

O aprendizado contínuo é uma das melhores defesas contra o efeito Dunning-Kruger. Reconheça que o conhecimento é vasto e sempre em evolução, e que ninguém pode ser um especialista em tudo. Esteja constantemente em busca de novas informações e oportunidades de aprendizado. Esteja disposto a aprender com os outros, especialmente aqueles que têm experiência ou conhecimento em áreas específicas. Cultive uma mentalidade de crescimento, onde cada desafio é uma oportunidade para expandir seus horizontes e aprofundar sua compreensão.

 

 

3. Mantenha uma mente aberta

 

É essencial manter uma mente aberta para evitar cair na armadilha do efeito Dunning-Kruger. Reconheça que sua perspectiva pode ser limitada e que há sempre algo a aprender com os outros. Esteja disposto a considerar diferentes pontos de vista e perspectivas, mesmo que contradigam suas próprias crenças. Evite o erro de presumir que você sabe mais do que os outros, simplesmente por causa de sua própria percepção de competência. Esteja aberto ao diálogo e à troca de ideias, reconhecendo que o verdadeiro entendimento muitas vezes vem da colaboração e do debate.

 

 

4. Busque feedback

 

A busca por feedback regular é essencial para manter uma visão precisa de suas habilidades e competências. Não apenas solicite feedback de colegas, mentores ou supervisores, mas esteja genuinamente aberto a ouvir e considerar suas opiniões. O feedback honesto e construtivo pode ajudá-lo a identificar áreas onde você precisa crescer e se desenvolver. Esteja preparado para aceitar críticas e use-as como oportunidades de aprendizado e melhoria.

 

 

5. Desenvolva habilidades de pensamento crítico

 

Desenvolver habilidades de pensamento crítico é crucial para evitar as armadilhas do efeito Dunning-Kruger. Aprenda a avaliar criticamente sua própria compreensão e análise de informações. Esteja ciente de seus próprios preconceitos e tendências cognitivas que podem distorcer sua percepção da realidade. Pratique questionar e examinar suas próprias crenças e suposições, buscando sempre evidências sólidas e lógica consistente.

 

 

6. Cultive a humildade

 

Reconhecer a própria humanidade e as limitações é essencial para evitar o efeito Dunning-Kruger. Cultive a humildade ao reconhecer suas próprias falhas e ao aprender com os erros. Esteja aberto a admitir quando você está errado e a fazer ajustes conforme necessário. Reconheça que ninguém é perfeito e que sempre há espaço para crescimento e aprendizado. Ao cultivar a humildade, você estará mais preparado para enfrentar desafios e crescer tanto pessoal quanto profissionalmente.

 

 

 

Ao implementar essas estratégias ampliadas, você pode ajudar a mitigar os efeitos do efeito Dunning-Kruger em sua vida pessoal e profissional, promovendo um crescimento mais sólido e uma compreensão mais realista de suas próprias habilidades e conhecimentos.

 

 

Dúvidas comuns sobre o efeito Dunning-Kruger (e respostas!)

 

 

1. O efeito Dunning-Kruger afeta apenas pessoas com baixo nível de conhecimento?

 

Não necessariamente. Embora o fenômeno seja frequentemente associado àqueles com habilidades ou conhecimentos limitados em uma área específica, ele pode afetar qualquer pessoa que tenha lacunas de conhecimento ou experiência e, ao mesmo tempo, não reconheça essas lacunas.

 

 

2. É possível superar completamente o efeito Dunning-Kruger?

 

O efeito Dunning-Kruger é um viés cognitivo arraigado, mas com autoconsciência e práticas deliberadas, é possível mitigar seus efeitos. No entanto, é importante reconhecer que todos estão sujeitos a ele em algum grau, e o objetivo não é eliminar completamente, mas sim minimizar sua influência.

 

 

4. As pessoas afetadas pelo efeito Dunning-Kruger sempre se mostram arrogantes ou autoconfiantes?

 

Nem sempre. Embora o viés possa se manifestar como uma autoconfiança excessiva, também pode aparecer como hesitação em reconhecer a própria competência, especialmente quando confrontado com evidências ou feedback que contradizem essa percepção.

 

 

5. O efeito Dunning-Kruger é mais prevalente em determinadas áreas do conhecimento?

 

Não há evidências que sugiram que o efeito Dunning-Kruger seja mais prevalente em algumas áreas do conhecimento do que em outras. Ele pode se manifestar em qualquer contexto onde haja uma disparidade entre a habilidade percebida e a habilidade real de um indivíduo.

 

 

6. Como o efeito Dunning-Kruger pode afetar a cultura organizacional?

 

Em uma cultura organizacional, o efeito Dunning-Kruger pode levar a problemas de comunicação, falta de colaboração, tomada de decisões falhas e resistência à mudança. Reconhecer e abordar esses comportamentos pode ser fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

 

 

7. Existe uma relação entre o efeito Dunning-Kruger e a inteligência emocional?

 

Embora o efeito Dunning-Kruger não esteja diretamente relacionado à inteligência emocional, desenvolver inteligência emocional pode ajudar a mitigar seus efeitos. A autoconsciência, empatia e habilidades de comunicação, que são componentes da inteligência emocional, podem ajudar as pessoas a reconhecer e lidar com suas próprias limitações de maneira mais eficaz.

 

 

8. O efeito Dunning-Kruger é mais prevalente em certas faixas etárias?

 

Não há evidências que sugiram uma correlação direta entre o efeito Dunning-Kruger e faixas etárias específicas. Pessoas de todas as idades podem ser afetadas por esse viés cognitivo, dependendo de sua experiência e autoavaliação de habilidades.

 

 

Considerações finais

 

Em um mundo complexo e em constante evolução, o efeito Dunning-Kruger é uma armadilha cognitiva que pode nos afetar em várias áreas de nossas vidas. Reconhecer suas nuances é o primeiro passo para evitar suas armadilhas e promover um crescimento pessoal e profissional mais sólido.

 

A autoconsciência, a busca contínua por conhecimento, a humildade e a abertura para o feedback são ferramentas poderosas para mitigar os efeitos desse viés cognitivo.

 

Ao adotar uma mentalidade de crescimento e desenvolver habilidades de pensamento crítico, podemos nos proteger contra a falsa autoconfiança e promover uma compreensão mais realista de nossas próprias habilidades e limitações.

 

Se você deseja aprimorar suas habilidades e aprofundar sua compreensão sobre si mesmo(a), leia nosso post: “Autodesenvolvimento: o que é, sua importância e como alcançá-lo.”

 

 

 

 


(Fontes de pesquisa e compilações de autorias diversas).

 

 

 

 

 

domingo, 12 de maio de 2024

A COCEIRA E O ADVOGADO (Ton MarMel)

 Amit era um alto funcionário da corte do Rei Akbar. Há muito tempo Amit nutria o desejo de acariciar os voluptuosos seios da rainha. Entretanto, todas as vezes que tentou deu-se mal.

 

 

A COCEIRA E O ADVOGADO
A COCEIRA E O ADVOGADO (Ton MarMel)


 

Um dia, ele revelou seu desejo a Birbal, principal conselheiro e Advogado do Rei, e pediu que ele fizesse algo para ajudá-lo.
 
Birbal, depois de muito pensar, concordou sob a condição de que Amit lhe pagasse mil moedas de ouro, e Amit aceitou o acordo.
 
No dia seguinte, Birbal preparou um líquido que causava comichões e derramou no sutiã da rainha, que o deixara fora enquanto tomava banho.
 
Logo a coceira começou e aumentou de intensidade, deixando o rei preocupado. Médicos de todo o reino foram chamados para resolver o problema da coceira, mas nada resolveu.
 
Birbal então disse ao Rei que apenas uma saliva especial, se aplicada por quatro horas, curaria aquela espécie de coceira. Birbal também disse que essa saliva só poderia ser encontrada na boca de Amit.
 
O Rei Akbar ficou muito feliz e então chamou Amit que, pelas quatro horas seguintes, fartou-se em acariciar com vontade os seios da rainha. E assim, Amit realizou seu desejo.
 
Então, satisfeito com a realização do desejo, Amit se encontrou com o advogado Birbal que queria receber o combinado.
 
Acontece que, com seu desejo já realizado plenamente e sua libido satisfeita, Amit então se recusou a pagar ao advogado e, ainda por cima, o escorraçou e zombou de sua cara, pois achava que Birbal nunca teria coragem de contar o fato ao rei que, certamente, se soubesse da malandragem que o enganou determinaria que o matassem.
 
Mas Amit havia subestimado o Advogado Birbal e, no dia seguinte, por vingança, Birbal colocou o mesmo líquido na cueca do rei.
 
 
MORAL da HISTÓRIA
 
Você pode ficar devendo para o mundo inteiro. Mas NUNCA, NUNCA MESMO, pense em dever para um Advogado(a).
 
 
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terça-feira, 16 de abril de 2024

Síndrome da Alice no País das Maravilhas

 "SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS: Uma grave doença neurológica. 

 

 


 

 A síndrome de Alice no País das Maravilhas pode parecer uma doença inventada, mas, embora seja muito rara, é uma síndrome real e afeta certos indivíduos. A doença, também chamada de síndrome de Todd, se manifesta através de um ou outro sintoma, ou de ambos: autopercepção e processamento visual. Isso significa, essencialmente, que os cérebros das pessoas com a síndrome sofrem interrupções que levam a uma percepção alterada de si mesmos e do mundo exterior. Essas percepções são muitas vezes de tamanho e distância.


A síndrome de Alice no País das Maravilhas é uma condição neurológica rara que interrompe temporariamente a capacidade do cérebro de processar a entrada sensorial, afetando a forma como o órgão percebe as coisas. Isso inclui distorção sobre o tamanho das coisas, o próprio corpo e outros elementos da realidade.


As origens do nome - A condição foi nomeada pelo psiquiatra inglês John Todd em 1955, em referência ao livro de Lewis Carroll de 1865, 'Alice no País da Maravilhas'. Isso porque quem sofre com a condição passa por situações semelhantes às vividas pela personagem principal da história, Alice.


O QUE ISSO AFETA? A síndrome pode acometer pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e adolescentes. Pessoas com certas condições relacionadas ao cérebro também são mais propensas a sofrer de síndrome de Alice no País das Maravilhas.


COMO A SÍNDROME SE MANIFESTA? A forma como a síndrome de Alice no País das Maravilhas se manifesta pode ser dividida em três categorias. Uma delas é através de distúrbios na autopercepção. É quando as pessoas têm uma percepção incorreta do próprio corpo, no que diz respeito ao tamanho e à sensação. Isso pode afetar todo o corpo, ou apenas partes específicas.


Outra forma de manifestação da síndrome é através de distúrbios no processamento visual. É assim que o cérebro das pessoas processa as coisas que elas veem. Esta é a maneira mais comum da síndrome afetar as pessoas.




SINTOMAS DE AUTOPERCEPÇÃO - O principal sintoma é quando uma pessoa experimenta mudanças na percepção de seu próprio corpo. Por exemplo, uma parte do corpo pode parecer muito grande (macrosomatognosia parcial) ou muito pequena (microsomatognosia parcial).


O corpo inteiro também pode parecer muito alto (macrosomatognosia total) ou muito curto (microsomatognosia total).


A desrealização também pode ocorrer. Esta é uma forma de dissociação onde as pessoas se sentem desconectadas do mundo ao seu redor.


A despersonalização, outro tipo de dissociação, também pode ser um sintoma. É quando a pessoa se sente desconectada do próprio corpo e mente, como se estivesse experimentando a própria vida em terceira pessoa.


A dualidade somatopsíquica, ou a sensação de ter o corpo dividido em dois, também pode ocorrer.


Assim como uma interrupção no sentido de tempo, onde as pessoas relatam que o tempo está diminuindo ou acelerando.



SINTOMAS DE PERCEPÇÃO VISUAL - Os sintomas de percepção visual são os mais comuns em pessoas com a síndrome de Alice no País das Maravilhas. Uma das mais recorrentes são as mudanças percebidas no tamanho dos objetos. Estes podem parecer maiores (macropsia) ou menores (micropsia) do que realmente são.


Outro sintoma comum de percepção visual são as alterações na distância. É quando os objetos parecem estar mais próximos (pelopsia) ou mais distantes (teleopsia) do que estão.


Mudanças no tamanho e na distância também podem ocorrer. Um exemplo seriam objetos que parecem menores e parecem estar se afastando mais (porropsia).


As pessoas também podem parecer menores do que realmente são. Isso também é conhecido como alucinação liliputiana, uma referência aos pequenos moradores de Lilliput no romance de Jonathan Swift 'As Viagens de Gulliver'.


Outra síndrome de percepção visual são as alterações na aparência do objeto. É quando há distorções percebidas em objetos e linhas (que podem parecer onduladas).




CAUSAS - As causas da síndrome de Alice no País das Maravilhas permanecem desconhecidas, mas uma coisa que sabemos é que a enxaqueca é um dos gatilhos mais comuns. Isso é especialmente verdadeiro na presença de uma aura de enxaqueca. Outros tipos de dores de cabeça também podem desencadear a síndrome.


Infecções virais, como vírus Epstein-Barr (EBV), influenza tipo A ou H1N1, varicela (varicela e herpes zoster), febre tifoide, escarlatina e doença de Lyme, são as causas mais proeminentes da síndrome em crianças.


Pessoas que sofrem de condições que causam convulsões (por exemplo, epilepsia) também podem experimentar a síndrome de Alice no País das Maravilhas.


A perda repentina de suprimento de sangue para o cérebro, que pode acontecer com derrames, também é um possível gatilho. Assim como os tumores cerebrais.


Algumas condições de saúde mental, como esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo e transtornos depressivos, podem desencadear a síndrome de Alice no País das Maravilhas.


Certos medicamentos (por exemplo, dextrometorfano, dihidrocodeína e topiramato), bem como drogas recreativas (especialmente alucinógenos), têm sido associados a episódios da síndrome.




DESENVOLVIMENTOS RECENTES - Os pesquisadores estão um passo mais perto de entender as raízes da doença. Em 2024, cientistas realizaram um mapeamento de rede de lesões, onde compararam varreduras cerebrais de pessoas com síndrome de Alice no País das Maravilhas com varreduras de pessoas saudáveis. Eles descobriram que mais de 85% das pessoas com a síndrome tinham lesões que afetavam duas áreas do cérebro: a responsável pelo processamento visual e a usada para julgar o tamanho.


DIAGNÓSTICO - Embora não haja critérios formalmente estabelecidos para diagnosticar a síndrome, os profissionais de saúde podem realizar certos testes, mesmo que para descartar outras condições, inclusive exames de imagem (por exemplo, tomografia computadorizada, ressonância magnética, etc.).


Outros testes podem incluir um EEG (eletroencefalograma) para verificar a atividade elétrica do cérebro.


Um exame chamado Potencial Evocado Visual (PEV) também pode ser conduzido. O teste analisa os sinais que os olhos enviam ao cérebro.


Não há tratamento (nem cura) para a síndrome de Alice no País das Maravilhas, a não ser o controle dos sintomas."

__________________________
Fontes: (Medical News Today) (Cleveland Clinic) (IFLScience) (medRxiv) 

Imgem: Getty Images ©Shutterstock

https://www.msn.com/pt-br/saude/other/s%C3%ADndrome-de-alice-no-pa%C3%ADs-das-maravilhas-uma-grave-doen%C3%A7a-neurol%C3%B3gica/ss-BB1kGD9g?ocid=msedgntp&pc=ACTS&cvid=b0f1e814948549b8abc1d2ad509e1a3a&ei=14#image=1