O Marco Civil da Internet, projeto ainda em
discussão no Congresso, que pretende regular a rede mundial de computadores
aqui no Brasil, estabelece as regras do jogo para todos – sejam pessoas
físicas, jurídicas ou instituições governamentais. A proposta é que a partir de
sua aprovação e posterior sanção presidencial, o país passe a contar com um
conjunto de leis para regular o uso da internet por meio da previsão de
princípios, garantias, direitos e deveres de quem usa a rede, ALÉM DA
DETERMINAÇÃO DE DIRETRIZES PARA ATUAÇÃO DO ESTADO.
Segundo
o governo, o debate em torno desse projeto se intensificou bastante - COM A
DESCULPA - depois da revelação de casos de espionagem por parte da Agência
Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos aqui no Brasil e em outras
nações (novidade, até parece que o governo brasileiro não faz a mesma coisa com
relação aos EUA e demais nações do mundo!).
Então, na esteira de denúncias do monitoramento
feito pelos norte-americanos, surgiu uma proposta que tem gerado bastante controvérsia.
Defendida pelo governo para que seja incluída no texto do Marco Civil a
obrigatoriedade do armazenamento de dados no Brasil por empresas de TI
(tecnologia de informação) e internet.
Mas seria essa medida
eficaz, ao ponto de proporcionar maior segurança e combater a espionagem?
Claro que não! Claro que essa medida não é eficaz
para proporcionar segurança e combater a espionagem.
Em verdade, o fato da mídia haver divulgado a espionagem por parte dos E.U.A apenas foi providencial para os propósitos do governo do P.T, que é de controlar os meios de comunicação livres, como a internet, por exemplo; espaço esse que se tornou em dor de cabeça e grande preocupação para os objetivos de reeleição do atual governo, deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores que se perpetuam e se revezam no poder do país há décadas, especialmente face às manifestações populares NAS REDES SOCIAIS E RUAS que foram deflagradas EM TODO PAÍS a partir de junho de 2013, que revelou a desaprovação e insatisfação da maioria absoluta da população para com o governo eM baixíssimo índice de popularidade.
Em verdade, o fato da mídia haver divulgado a espionagem por parte dos E.U.A apenas foi providencial para os propósitos do governo do P.T, que é de controlar os meios de comunicação livres, como a internet, por exemplo; espaço esse que se tornou em dor de cabeça e grande preocupação para os objetivos de reeleição do atual governo, deputados, senadores, vereadores, prefeitos, governadores que se perpetuam e se revezam no poder do país há décadas, especialmente face às manifestações populares NAS REDES SOCIAIS E RUAS que foram deflagradas EM TODO PAÍS a partir de junho de 2013, que revelou a desaprovação e insatisfação da maioria absoluta da população para com o governo eM baixíssimo índice de popularidade.
Além disso, a obrigação de hospedagem de dados é uma
medida inócua para confrontar esse tipo de ação uma vez que a localização dos
“data center’s” não impedirá que as empresas aqui instaladas continuem a colaborar com a NSA. Além disso, circula a tese de que o fator que define a
jurisdição é a nacionalidade da companhia que controla os dados, e não o local
em que eles estão armazenados.
PELO PONTO DE VISTA DE SEGURANÇA DO CIDADÃO, o
balanceamento entre custo e viabilidade é outro fator que complica essa regra.
O impacto financeiro às empresas seria enorme, já que as despesas para
implantação de um “data center” custaria, no mínimo, o dobro do que, por
exemplo, nos Estados Unidos, em razão do custo de importação de tecnologia. Se considerados os gastos com terreno, construção
civil e mais a cadeia de distribuição, o custo seria triplicado, podendo
atingir proporções ainda maiores.
Há ainda que se ponderar a mão de obra – enquanto
no Brasil ela incide 60% sobre o orçamento, nos EUA fica em torno de 10%. E
todo o investimento deve ser minuciosamente estudado e muito bem feito, pois o
perfeito funcionamento exige robusta infraestrutura de telecomunicações,
englobando tecnologia empregada e o material humano.
Levando-se em conta todos esses aspectos, a única
vantagem de se estabelecer o armazenamento de dados de empresas no Brasil
residiria na redução da latência, ou seja, no tempo de resposta para o acesso
às informações por parte dos usuários. Mas ainda é importante ressaltar que a
infraestrutura disponível teria de ser
igual, ou melhor, àquela presente nos países de origem de empresas
estrangeiras, especialmente as norte-americanas.
Seja como for, o
Marco Civil da Internet é uma proposta do atual governo e não anseio da
população, portanto é uma
proposta capciosa e temerária se levar-se
em conta que o atual governo tem na sua composição e formação membros
envolvidos em escândalos de corrupção, denúncias, prisões, mensaleiros condenados
e presos por assalto aos cofres públicos durante anos.
Além do mais, não se pode admitir que o Marco Civil
da Internet seja usado como mera DESCULPA às acusações de espionagem por meio
da criação de subterfúgios inócuos. Afinal, JÁ EXISTEM INÚMERAS FORMAS E
TECNOLOGIAS EFICAZES PARA PROTEGER EMPRESAS – públicas ou privadas – de
monitoramento e fiscalizações inapropriados e NENHUMA DELAS É POR DECRETO.
Então, olho vivo e faro fino aos argumentos
falsos de militantes cegos, enviseirados e mal informados, pois, em verdade,
preocupado com movimentos populares nas ruas e redes sociais, com seu
baixíssimo índice de aprovação PELA MAIORIA ABSOLUTA DA POPULAÇÃO (maioria essa
que, inclusive, foi acrescida pela maioria da população que, desde o início,
não votou sequer no governo) e visando
a reeleição o governo - que já fazia espionagem normalmente - usa da desculpa
de espionagem alheia para tentar amordaçar e controlar a população, além de
impedir o livre acesso e livre circulação do diálogo e troca de informações pela
população, através da internet.
(Inspirado em Marco Civil da Internet, de Rogério Reis)