(Advogados, juízes e a verdade da simbologia do processo judiciário grego de Themis. Pintura do artista Ton MarMel)
Themis: deusa grega e símbolo maior da
equidade/julgamento tem numa mão a balança de 2
pesos (erros e acertos), e na outra mão o poder e a
força da espada para decapitar e impor o resultado da
balança/julgamento. Themis é a deusa da Justiça e
símbolo supremo da Justiça e do Poder Judiciário de
todas as nações no mundo. Themis não tem nada a ver
com Advocacia e com o Direito pois o advogado
sempre defende um dos lados (É SEMPRE PARCIAL) e
não lhe compete julgar, e o Direito é uma ciência da
qual se valem advogados e julgadores/juízes/tribunais
imparciais para que seja feita a justiça, que é ou que se
espera que seja o resultado da balança de Themis
(Ton MarMel)
P.S (Post Scriptum):
Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da
lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados.
Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na
realidade a Dice cuja equivalente romana é a Deusa Justitia.
Têmis empunha a balança,
com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; mas não é
representada segurando uma espada. Seu nome significa "aquela que é posta,
colocada"
Na mitologia grega, Diké (ou Dice;
em grego Δίκη), é a filha de Zeus com Têmis,
é a deusa grega dos julgamentos e da justiça (deusa correspondente, na mitologia romana, é a Iustitia),
vingadora das violações da lei.
Era uma das Horas. Com a mão direita sustentava
uma espada (simbolizando a força, elemento tido por inseparável do direito) e
na mão esquerda sustentava uma balança de pratos (representando a igualdade
buscada pelo direito), sem que o fiel esteja no meio, equilibrado. O fiel só
irá para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo,
pronunciando o direito no momento de "ison" (equilíbrio da balança). Note-se que, nesta acepção,
para os gregos, o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade).
É representada descalça
e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua busca pela verdade).
Ressalta-se também que a Iustitia romana era representada de olhos
vendados, empunhando uma espada desembainhada e uma balança.
Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, à deusa Dice. Difere dela por aparecer de
olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos
direitos). No dia de Justitia (8 de janeiro) é usual acender um incenso de lavanda para ter a justiça sempre a favor.
A deusa deveria estar de
pé durante a exposição do Direito (jus), enquanto o fiel
(lingueta da balança indicadora de equilíbrio) deveria ficar no meio,
completamente na vertical, direito (directum). Os romanos pretendiam,
assim, atingir a prudentia,
ou seja, o equilíbrio entre o abstrato (o ideal) e o concreto(a prática).
As representações grega
e romana diferiam ainda na atitude em relação à espada. Enquanto Dice empunhava uma
espada, representando a imposição da justiça pela força (iudicare),
Iustitia preferia o jus-dicere,
atitude em que a balança era empunhada pelas duas mãos, sem a espada; ou com
ela em posição de descanso, podendo, quando necessário, ser utilizada.
(Fonte: Wikipédia)
(Ton MarMel)